Diretor-geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Fernando Uberti, encontrou, em Brasília, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Uberti coordena as pautas nacionais da entidade – o maior sindicato médico da América Latina – e apresentou as principais preocupações da categoria, especialmente no que se refere ao ensino médico, à precarização e “pejotização” do trabalho médico, ao modelo de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a políticas efetivas para atrair e fixar médicos no setor público.
“Um dos eixos estratégicos da atual gestão do Simers é a forte atuação nacional, articulado com outras entidades, para viabilizar avanços estruturais que beneficiem os médicos e, por consequência, a população. Temos sugestões e experiências para o enfrentamento dessas questões e temos que levá-las a ambientes em que as coisas se decidem, como esse”, destaca Uberti.
Uma das alternativas é a criação de um exame a egressos de cursos de Medicina, aos moldes da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas realizado de forma seriada, ao longo do curso. As entidades médicas também defendem a proibição de autorizações para novas vagas e cursos de Medicina autorizados por força judicial.
Uberti, que também é secretário de Assuntos Jurídicos da Federação Médica Brasileira (FMB), esteve acompanhado de outros dirigentes de sindicatos médicos do país.